domingo, 24 de julho de 2011

o V. conto de um marinheiro


"V.

Anoiteço em teus braços
E amanheço tua tristeza
Na solidão de minha ausência

Em cada porto deixo uma dor

Toda noite me apaixono
Para fugir na manhã seguinte

Triste essa vida de porto em porto

Não tem mar que chegue
Para o meu coração-navio. "

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vento no Litoral

Eu tinha um plano, mas nao era de ataque e muito menos de defesa. Não era fugir e nem fingir. Era uma plano pacífico de considerações, respeito, tolerancia, amizade e reciprocidade. Era uma casa na praia com vista para o mar em contato com o azul do céu.
Era um lar em que todos gostariam de viver e ter. Era um porto seguro pra eu nao precisar me esconder por detrás das árvores. Era um plano bom, mas precisava de muita atenção, organização e determinação. Não considero "failed", pois nao sei o que me espera amanhã. Apenas sei, que já não consigo mais visualizar esse sonho, não lembro como é o cheiro do mar, os pés na areia, o por-do-sol. São apenas lembranças. Figuras armazenadas sem propósito algum. Meu plano tornou-se um retalho lindo. E tudo o que tenho agora é esse retalho que poderia cobrir minha cama, a janela do meu quarto ou minha mesa de desenho. Mas um retalho sozinho é apenas um retalho e nada mais.


"No voy abandonar mis sueños. Liberdad"

quinta-feira, 3 de março de 2011

Frozen Idea

O frio que sinto hoje, nao me basta um cachecol ou um edredon de malha grossa. Esse fio, chegou nos tempos em que ocorreram vários epsódios de cegueira, no tempo em que a minha verdade existia e o ideal não era apenas uma idéia. Hoje, o calor extinto, o fogo apagado alastrou-se em forma de iceberg, pedra gigante de gelo, capaz de desequilibrar o mundo. Esse meu frio não encontra medidas para aquecer minha mente.
Minha cabeça está cheia de Icebergs. Oh.